Juventude efêmera
Por: Juliane Andrade
Quão longo tempo, tão breve juventude,
a hora invicta,
e se não amo, nem bebo
se não canto, nem me entrego a primavera
como ei de pintar, colorida uma tela?
isso é ser réstia da brisa, é se esquivar dela
da vida mais bela
Oh juventude, ah meloeira
mas é preciso ser pai do furacão, Oh gente
e o inverno na minha mocidade,
tinha cheiro de flores de todas a cores
e se a juventude as vezes quer me convencer ser efêmera
pego sem hesitar, o leme do barco
e navegando entusiasmadamente pelo mar da primavera
sentirei a brisa, pois sou o furacão
e a brisa perfeitamente, roçando meus cabelos nos lábios,
feliz ia na noite escura nadar
e daria ao sol nome de luar
e o mundo continuaria a ser mundo
e minha juventude, fazer valer, ia viver
não deixarei-te-ei assim nublado passar
e se efêmera insistisse ser, adeus ia dizer
navegar ia correr num azul fundo
que nunca ia me afogar,
mas juventude apagada, não deixarei-te-ei passar
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